quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Terço missionário!

Para encerrarmos o mês missionário com chave de ouro, realizamos na Paróquia São João Bosco, o terço missionário com as crianças. Foi lindo, lindo, lindo!
As crianças rezaram com muito amor o terço inteiro e com muito entusiasmo!
Foram um exemplo para todos os adultos que estavam lá!
Rezamos por cada continente, pelas pessoas que moram em cada um e pelos missionários que estão levando a Palavra de Deus a cada um desses continentes.

No final as crianças receberam uma lembrança: um saquinho com orientação para rezar o terço todos os dias e muitas balas!

O mais bonito desta celebração foi o que ouvimos das próprias crianças:

"Eu pensei que rezar o terço demorava mais."

"É fácil rezar o terço!"

Com certeza da próxima vez que cada uma delas for rezar o terço vai ser diferente , pois esta experiência ficou gravada em cada coraçãozinho.

Estou colocando o arquivo do Terço missionário à disposição para quem estiver interessado, basta me enviar um e-mail: anapaulamerigo@terra.com.br

Mais fotos do terço vocês encontram no meu blog também: www.pequenogigante.blogspot.com

sábado, 27 de outubro de 2007

Meio ambiente é tema do DNJ 2007

Convocar os jovens para um cuidado integral com o meio ambiente é o principal objetivo do Dia Nacional da Juventude 2007, que aborda o tema Juventude e Meio Ambiente, em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano, sobre a Amazônia.

O DNJ acontece há mais de 20 anos em várias dioceses do Brasil. Será celebrado no próximo dia 28. Trata-se de uma atividade que mobiliza e reúne milhares de jovens em diversos lugares e que é precedida por uma preparação, “garantindo a reunião da diversidade de expressões juvenis para celebrar a vida, anunciando as iniciativas que favorecem o equilíbrio do cosmos e denunciando pessoas, projetos, ideologias, posturas e atitudes que ferem a obra criada por Deus e, por conseguinte, ferem também a Deus”, afirma o assessor do Setor Juventude da CNBB, padre Gisley Azevedo.

Em São Paulo, o DNJ será marcado por um encontro, que acontecerá no Colégio Salesiano Santa Teresinha. Na programação constam debates sobre voluntariado, apresentações musicais, cine-fórum. Uma celebração eucarística, presidida pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, encerrará as comemorações.

Em Barreiras-Ba, a Pastoral da Juvende reuni todos os vicariatos que fazem parte da Diocese, saindo da Praça em demostração de revolta com os problemas que estão acontendo na cidade com a natureza, queimadas, destruindo as encostras dos rios e causando sua morte e dentre de tantos problemas da região.

O evento terá duração de 2 dias, começando hoje, 27/10 as 13:30 até as 20:00 com aniamação da banda local de jovens. Dando seguimento dia 28/10 as 08:00 até as 16:00. O local será no patio de uma escola particula.


Fonte: www.cnbb.org.br

http://www.ondasnet.com.br/diocese/

Participe...

Religião e Psicologia

Por: Alcides Alves

Seminarista da Diocese de Santarém-Pará.
Estudante de Filosofia e Ciências da Religião.
E-mail:
alvess07@yahoo.com.br

Na discussão da temática, Religião e Psicologia é possível perceber vários elementos que nos dão suportes para refletir de forma sistemática a relevância que há neste tema: Religião e Psicologia.

Para os novos tempos, constitui-se desafio falar dos fenômenos religiosos ou estudar a religião sem mencionar a importância que tem a psicologia, como uma “ciência que trata dos fenômenos psíquicos, de sua classificação e análise, estudo do comportamento humano” (Dicionário Soares Amora). O homem de modo geral, manifesta diversos comportamentos, os quais precisam ser compreendidos a luz da fé e com o auxílio da psicologia.

Assim como a religião tem mostrado caminhos e respostas as questões existenciais do homem, a psicologia como uma ciência, tem sido uma forte aliada do homem enquanto ser na busca de se auto-encontrar consigo mesmo e com o sagrado. Diante das transformações da sociedade nos seus diversos aspectos, a psicologia tem sido algo extremamente importante para a sociedade.

Sendo assim: “A integração em ambos os campos é necessária em virtude da ligação que há a religião e a cultura (José. C)”. A “cultura parte da religião” (idem).
No que tange as atividades pastorais, a religião está intimamente ligada a psicologia, muito embora não percebamos, pois alguns elementos se assemelham, como: o próprio aconselhamento presente na vivência, na experiência mística da religião, o atendimento das confissões e o estabelecimento do diálogo.

Os aconselhamentos podem ser feitos à luz da pastoral, cuja característica está no atendimento às pessoas, o serviço, a orientação em consonância com a psicologia no que se refere a clínica.

Deste modo ambas trabalhando juntas resultam na “ajuda as profissões de ajuda”. Diante disso verifica-se o uso de meios, comportamentos e atitudes quase que idênticos, como: a atitude de ouvir, Compreender e, a partir daí orientar a pessoa para uma vida mais feliz, a auto-realização, na busca da própria liberdade, sendo que: “... A liberdade de ser a própria pessoa é uma liberdade cheia de responsabilidade, e, um indivíduo procura atingi-la com precaução, com receio e, no início, quase sem confiança nenhuma” (Carl r. Rogers – tornar-se pessoa).

Portanto é preciso, na dimensão espiritual que a pessoa viva em harmonia, aos poucos trabalhe alguns comportamentos que a impedem de viver melhor a sua religião, a sua manifestação de fé, a sua vida de oração, de se auto-identificar como pessoa necessitada de uma força maior que dê sentido a vida.



Fonte: www.catequisar.com.br

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Somos discípulos de Jesus!


Eu tenho alguns textos sobre formação de catequistas e um deles diz assim...


O Catequista é discípulo de Jesus

O catequista é um instrumento vivo, através do qual Deus se comunica com os homens; é um educador da fé e não um mero repetidor de uma doutrina; é um transmissor do Evangelho com a própria vida, seguindo o conteúdo, o estilo, os critérios e os métodos de Jesus, aprendendo a ter os seus mesmos sentimentos (cf. Fl 2, 5-11).

Então, o CATEQUISTA é um homem ou uma mulher, escolhido (a) por Deus, através da sua Igreja, e por ela encarregado (a), para ser um sinal-instrumento eficaz para transmitir, com a própria vida e pela Palavra, a Boa Nova do Reino Deus que aconteceu em Jesus Cristo.

O catequista se torna assim um mediador entre o diálogo que Deus quer empreender com todos os homens. É uma pessoa que por primeiro encontrou e aderiu à Cristo e à sua Palavra tornando-se, por isso, uma testemunha deste encontro e desta adesão. É um “mestre” que busca ajudar aos outros homens, seus irmãos, a descobrirem e a conhecerem aquilo que Deus falou e quer e deles espera como resposta de amor: “que quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2,40). É um educador, que conduz cada pessoa a desenvolver o germe da fé batismal, isto é, aquilo que cada um possui de melhor dentro de si, ou seja, Jesus Cristo, dom impresso pela graça batismal.

Enfim, o catequista é uma testemunha, capaz de santificar Cristo em seu coração e que está sempre pronto a dar razão de sua esperança a todos aqueles a pedirem. Isto se torna, por assim dizer, uma tarefa ainda maior nos nossos dias, que imersos num contexto secularizado e de inversão de valores, exigem do catequista uma capacidade de encarnar no mundo a própria fé e de comunicá-la de modo convincente e crível, a fim de que os homens possam se libertar de tudo aquilo que é contrário à sua dignidade de filhos de Deus.

Como educador da fé dos seus irmãos, o catequista é devedor a todos do Evangelho que anuncia, ao mesmo tempo em que se deixa educar pela fé e pelo testemunho daqueles que catequiza.

“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi” (Jo 15,16).


Realmente no meio dos catequistas acontecem muitos desentendimentos e falta de tempo, mas quando Jesus chamou seus discípulos, Ele não disse nada sobre "ser fácil", tanto é que nos diz: pegue sua cruz e siga-me. Muitas vezes, nós catequistas temos que abrir mão de muitas coisas, e às vezes, abrir mãos de coisas pessoais, é verdade! Mas o olhar de cada catequista deve estar nas coisas do alto, no que realmene vale a pena: a salvação de muitas crianças. Isto é muito sério!
Reclamações sempre vão existir, obstáculos sempre vão existir também, não gostar disto ou daquilo, lágrimas...
Mas isto tudo não pode ser maior do que o amor que cada catequista deve ter à Jesus e a Palavra de Deus! Talvez aquela criança que está em sua sala tenha somente esta oportunidade de ouvir a Palavra de Deus, através de você catequista. Mas se a semente for bem plantada, mais tarde ela vai brotar e esta criança, que se tornará um adulto poderá voltar aos braços de quem realmente deu a vida por ela: JESUS!
Pense nisso e não deixe para depois esta maravilhosa vocação que o próprio Deus nos deu: ser catequista, ser a voz de Deus entre as pessoas. Assuma isso verdadeiramente em sua vida!
Fiquem com Deus!

sábado, 20 de outubro de 2007

Até que ponto você está comprometido com a catequese?

Numa reunião com coordenadoras de catequese,
algumas tristes colocações:-

PREPARAÇÃO DOS ENCONTROS DE CATEQUESE
primeiro obstáculo: tempo
segundo obstáculo: reunir no mesmo horário todas as catequistas
terceiro obstáculo: dinâmicas (tem catequistas que não gosta!!!)
quarto obstáculo: trabalhar em grupo (olha aqui o individualismo)

E por aí foi a lista de reclamações das coordenadoras... è preocupante.
Será que estamos envolvidos pela catequese ou estamos realmente comprometidos??
Podemos fazer a seguinte comparação: num lanche com ovo e bacon,
a galinha esteve envolvida, e o porco comprometido......Dá prá entender né.....
Cada obstáculo só será vencido de acordo com o comprometimento de poucos.
E você amigo catequista, tem colocados obstáculos na preparação dos encontros?

ENCONTROS DE CATEQUESE
Tem catequista que:
1ª reclamação = prepara o encontro cinco minutos antes do encontro,
2ª reclamação = chega para o encontro sem material;
3ª reclamação = chega em cima da hora;
4ª reclamação = dispensam as crianças antes do término da catequese
5ª reclamação = não avaliam o encontro
6ª reclamação = acham q ue ser catequista é só "dar encontros de catequese",
7ª reclamação = não querem se envolver com nada - nada diferente.....
´Fazendo um exame de consciência, sua coordenadora poderia reclamar
de você em algum desses itens?

FORMAÇÃO
triste constatação: A maioria das catequistas
- reclamam que não tem formação, mas qdo tem, não vão!!
- não se interessam em ler um livro católico ou assinar uma revista católica,
- usam internet só pra orkut e MSN, pouco buscam de sites católicos....

Minhas queridas, quero crer que vocês passam longe de tudo isso,
mas achei importante colocar no papel, é preciso termos consciência
de que as coisas acontecem, é um pouquinho aqui, uma escorregada ali,
um não acolá....tudo pode ir por água abaixo....
E de repente a catequese passa a ser segundo plano em nossa caminhada.
Ser catequista é uma missão e devemos encará-la como tal!!
SER CATEQUISTA É SE COMPROMETER!!!

SEJAMOS POIS CATEQUISTAS COMPROMETIDOS EM LEVAR A BOA NOVA A TODA CRIATURA!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Mensagem


"Era uma vez dois países cortados por um rio, rápido, largo, perigoso, no qual muitos se afogavam ao tentar atravessá-lo. Em um país fluía o leite e o mel - era chamado o país da felicidade. O outro, marcado por brigas e mágoas, era chamado o país da infelicidade. Um dia um homem olhando para o rio, observa que é necessário um meio para atravessa-lo e conclui: - Vou esticar uma corda de uma margem à outra. Mesmo que eu morra ao enfrentar os perigos do rio, não importa, no futuro, outros poderão utilizar-se da corda para atravessar o rio e atingir o país da felicidade. Assim, o homem executa o seu projeto: Encontra uma corda, amarra uma das extremidades em uma árvore, agarra a outra ponta e mergulha na correnteza, lutando contra as água agitadas. Em meio as pedras, galhos e da água turva, caçadores o confundem com um animal e atiram nele. Num último esforço, o homem consegue atingir a outra margem e amarrar a corda a uma árvore. Pela falta de discernimento dos caçadores, ele morre, mas não antes de atingir o seu objetivo. A partir desse momento, tal homem de coragem foi reconhecido por todos. Diziam: - Ele morreu para nos salvar; é digno do nosso amor. Na verdade, rendiam-lhe homenagens, mas poucos tinham sua coragem. -Se segurarmos a corda, não corremos o risco de nos afogar... mas... a água está tão fria e o rio é tão largo... E ainda, ele não retirou as pedras e os galhos do rio; se atravessarmos, corremos o risco de nos ferir. O perigo da travessia continua grande! E assim, no decorrer dos anos, a corda foi esquecida, coberta de algas e de galhos, não era mais visível. A lembrança do herói sobreviveu: o povo construiu monumentos em sua memória, cantou hinos em sua homenagem. Passaram-se gerações, uma, duas, três ... Homens cultos, oradores, doutores, cientistas e letrados falavam da coragem do herói. Mas nunca mais se falou da corda sobre o rio... Os argumentos, os discursos e os ensinamentos dos chamados 'sábios' acabaram criando uma grande confusão. Superstições proliferaram e raros foram os que conseguiram distinguir a verdade. Oradores afirmavam: 'Após a morte, nossa alma voará para o outro lado. Então, por que tanto sacrifício?' Quando o povo ouviu isto, sentiu uma alegria imensa, cobrindo de honrarias os oradores, gritava: - Grande sabedoria ! Nos mostra um caminho fácil. O espírito do herói contemplava os seus irmãos com tristeza. Eles haviam esquecido a corda que ligava o país da infelicidade ao da felicidade e que havia custado sua própria vida. Eles não haviam entendido que todo aquele que atravessasse o rio, encontraria sempre do outro lado alguém que o aguardava para lhe oferecer o mel que ali jorrava, e que lhe mostraria o caminho para a felicidade cuidando com amor dos ferimentos que pudessem ter sido ocasionados pelos galhos e pedras do rio. O país ainda existe...seu povo, ainda surdo, não consegue ouvir o herói que continua a clamar:
- A corda! A corda! ...Acorda...acorda...acorda!!!"

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Gincana Bíblica!

No final do mês de Setembro aconteceu aqui na Paróquia São João Bosco, em São José dos Campos - SP, a I Gincana Bíblica, para encerrar o mês da Bíblia. Foi uma experiência muito abençoada. As crianças vieram super empolgadas e o mais importante: não esqueceram de trazer a Bíblia.


As provas da Gincana foram muito dinâmicas, com direito a caracterização e grito de guerra. As crianças prestaram muita atenção em tudo que estava acontecendo e realizaram as provas maravilhosamente bem.


O mais importante e mais gratificante, foi ver o interesse das crianças pela Bíblia e o quanto aprenderam brincando. Com certeza aprenderam muito mais a amar e respeitar a Palavra de Deus. Todas que participaram, gostaram e no ano que vem teremos a II Gincana.

As pessoas que estiverem interessadas nas provas da Gincana é só me mandarem um e-mail, que enviarei o arquivo com todas as provas e roteiro da Gincana: anapaulamerigo@terra.com.br

Para este mês de Outubro - Mês Missionário e Mês do Rosário, estamos preparando um terço missionário com as crianças, para fazer o encerramento deste mês especial. Assim que estiver pronto posso disponibilizar também.

Fiquem com Deus!

Ana Paula

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

DIA DO NASCITURO

No dia 8 de outubro comemoramos o dia do nascituro. Quem é o nascituro? Dentre as muitas respostas possíveis, gostaria de ressaltar a de que nascituro é aquele que todos nós fomos um dia, no seio de nossa mãe. Ali fomos concebidos, ou seja, teve início nossa existência, quando a carga genética de um conjunto de 23 cromossomos, transportada por um dentre milhões de espermatozóides do nosso pai, se fundiu com outro conjunto de 23 cromossomos contido em um óvulo de nossa mãe, formando assim o par de 23 cromossomos, constituidor de um DNA único e irrepetível, caracterizador de cada um de nós, contido em todas as nossas células.

Nossa existência, nosso ciclo vital, se inicia, pois, a partir de uma única célula, o zigoto ou embrião unicelular, em um processo contínuo, progressivo e gradual, no qual todo o nosso organismo foi se desenvolvendo não só até, mas também após o nascimento, como nos ensinam os Professores MOORE e PERSAUD, duas das maiores autoridades mundiais sobre o assunto:



“É muito grande o interesse no desenvolvimento humano antes do nascimento,
em grande parte pela própria curiosidade sobre
os primórdios da nossa formação, e também pelo
desejo de melhorar a qualidade da vida.
Os intricados processos pelos quais um bebê
se desenvolve a partir de uma célula são miraculosos,
e poucos eventos são mais excitantes do que a
visão que a mãe tem de seu bebê durante
um exame de ultra-sonografia.


A adaptação de um recém-nascido à sua nova
vida é também interessante de testemunhar.
O desenvolvimento humano é um

processo contínuo que se inicia quando
um ovócito (óvulo) de uma fêmea é fertilizado
por um espermatozóide de um macho.
A divisão celular, a migração celular, a morte
celular programada, a diferenciação, o
crescimento e o rearranjo celular transformam
o ovócito fertilizado – o zigoto –, uma célula
altamente especializada e totipotente, em um
organismo multicelular. Embora a maior parte
das mudanças no desenvolvimento se realize
durante os períodos embrionários e fetais, ocorrem
mudanças importantes nos períodos posteriores
do desenvolvimento:
infância, adolescência e início da idade adulta.
O desenvolvimento não termina ao nascimento.

Depois dele ocorrem mudanças importantes
além do crescimento (por exemplo, o desenvolvimento
dos dentes e das mamas). O cérebro triplica seu
peso entre o nascimento e os 16 anos de idade;
a maior parte do desenvolvimento está completa
em torno dos 25 anos de idade.


{in “Embriologia Clínica” MOORE PERSAUD [Keith L. Moore, PhD, FIAC,FRSM; T.V.N. Persaud, MD, PhD, DSc, FRC Path (London)], tradução da 7ª edição norte-americana, Saunders, 2003 (USA), Elsevier Editora Ltda. 2004, Rio de Janeiro, RJ, p.2).



Assim como a própria vida em geral, muito do que se passa nesses nove meses iniciais de nossa vida é ainda um mistério. No entanto, já são muito expressivos os conhecimentos científicos acumulados, os quais permitem determinar, com precisão e certeza, que o início da vida de cada um de nós se dá com a concepção, ou seja, com a fecundação de um óvulo por um espermatozóide. Com os recursos tecnológicos atuais, nos é possível ver o ser humano dentro do útero em 4 dimensões; já foram obtidas fotografias maravilhosas do desenvolvimento do embrião (até 8 semanas) e do feto (após 8 semanas de existência).
Paradoxalmente, ao mesmo tempo em que nos maravilhamos com as crescentes descobertas sobre os meses iniciais de nossa vida, quando nossa afetividade e psicologia pessoais começam a ser formadas, constata-se a existência de ataques violentíssimos à vida humana nascente.
A propósito, é importante lembrar as palavras de João Paulo II, na Carta Encíclica “Evangelium Vitae” (Sobre o Valor e a Inviolabilidade da Vida Humana):



“Como senti dever bradar em Denver, por ocasião do
VIII Dia Mundial da Juventude, ‘com o tempo,
as ameaças contra a vida não diminuíram.
Elas, ao contrário, assumem dimensões enormes.
Não se trata apenas de ameaças vindas do
exterior, de forças da natureza ou dos ‘Cains’
que assassinaram os ‘Abéis’; não, trata-se de
ameaças programadas de maneira científica e
sistemática. O século XX ficará considerado uma
época de ataques maciços contra a vida, uma
série infindável de guerras e um massacre
permanente de vidas humanas inocentes.
Os falsos profetas mestres conheceram o
maior sucesso possível’.1
Para além das intenções, que podem ser
várias e quiçá assumir formas persuasivas em nome
até da solidariedade, a verdade é que estamos
perante uma objetiva ‘conjura contra a vida’
que vê também implicadas Instituições
Internacionais, empenhadas a encorajar e programar
verdadeiras e próprias campanhas para difundir
a contracepção, a esterilização e o aborto.
Não se pode negar, enfim, que os meios de comunicação
são freqüentemente cúmplices dessa conjura,
ao abonarem junto da opinião pública aquela
cultura que apresenta o recurso à contracepção,
à esterilização, ao aborto e à própria eutanásia
como sinal do progresso e conquista da liberdade,
enquanto descrevem como inimigas da liberdade
e do progresso as posições
incondicionalmente a favor da vida.” (item 17)

Esse desrespeito sistemático e organizado à vida humana nascente se insere dentro de um contexto mais amplo, em que interesses poderosos e inconfessáveis procuram impor à humanidade uma cultura de relativização do valor e da dignidade intrínsecos a todos e a cada ser humano. Os ataques se concentram na vida humana em suas situações extremas, no início e no final da existência e em casos de doenças e estados de saúde graves. Parece evidente que a partir do momento em que se admitir matar seres humanos em razão dessa ou daquela circunstância ou argumento, estariam sendo abertas as portas para que o mesmo procedimento homicida seja implantado no futuro, em razão de outras circunstâncias.
Nessa situação, de um verdadeiro retrocesso dos direitos humanos, em que se pretende suprimir, de significativos setores da humanidade, o mais fundamental dos direitos, o direito à vida, do qual dependem todos os demais, sobreleva-se a importância e oportunidade benfazeja da iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, de instituir um dia para se celebrar o nascituro. Foi escolhido o dia 8 de outubro, próximo ao dia em que se celebra a Padroeira do Brasil (12 de outubro), cujo título, ao invocar a concepção, lembra o fruto correspondente: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Mãe de Deus que se fez homem, Jesus Cristo, nascituro em seu seio, que faz João Batista exultar de alegria no ventre de Isabel (cf. Lc. 1,39-45).
É, pois, um momento privilegiado para refletirmos sobre as maravilhas do dom da vida que foi concedido a cada um de nós pela Bondade e Onipotência de Deus, louvando-o juntamente com o salmista:


“Senhor, vós me sondais e me conheceis,
sabeis quando me levanto ou quando me assento,
meus pensamentos de longe penetrais; ande eu ou me deite,
percebeis, meus caminhos todos vos são familiares.
(...)

Eu tomo as asas da aurora,
e me alojo nos confins do mar: até lá
vossa mão me conduz e vossa destra me segura.
(...)

Fostes vós que formaste os meus rins,
que me tecestes no seio de minha mãe; dou-vos graças por
um tal prodígio, que maravilha sou eu, Senhor, quão
maravilhosas vossas obras!”
(Sl. 138, vv 1 a 3, 9, 10, 14).

Ao celebrarmos a semana da vida e o dia do nascituro, louvemos e agradeçamos o Criador por todos e tantos dons recebidos, renovemos e revigoremos nosso compromisso com a obra da criação, com o Bem e a Verdade, que supõem respeitar o próximo como gostaríamos de ser respeitados, ou seja, em um exercício da liberdade que não importe em prejuízo ou na destruição da liberdade alheia, que é o que ocorre quando se mata alguém. Respeitemos o nascituro, aquele que todos nós fomos um dia. Não aconteça que matando nossos filhos amesquinhemos nossas próprias vidas.



Recordemos uma vez mais as atualíssimas palavras de João Paulo II:

O Evangelho da vida é para o bem da cidade dos homens. Atuar em favor da vida é contribuir para o renovação da sociedade, através da edificação do bem comum. De fato, não é possível construir o bem comum sem reconhecer e tutelar o direito à vida, sobre o qual se fundamentam e desenvolvem todos os restantes direitos inalienáveis do ser humano. Nem pode ter sólidas bases uma sociedade que se contradiz radicalmente, já que por um lado afirma valores como a dignidade da pessoa, a justiça e a paz, mas por outro aceita ou tolera as mais diversas formas de desprezo e violação da vida humana, sobretudo se fraca e marginalizada. Só o respeito da vida pode fundar e garantir bens tão preciosos e necessários à sociedade como a democracia e a paz.
De fato, não pode haver verdadeira democracia, se não é reconhecida a dignidade de cada pessoa e não se respeitem os seus direitos.
Nem pode haver verdadeira paz, se não se defende e promove a vida, como recordava Paulo VI: ‘Todo crime contra a vida é um atentado contra a paz, especialmente se ele viola os costumes do povo (...), enquanto nos lugares onde os direitos do homem são realmente professados e publicamente reconhecidos e defendidos, a paz torna-se a atmosfera feliz e geradora de convivência social’.2
O ‘povo da vida’ alegra-se de poder partilhar o seu empenho com muitos outros, de modo que seja cada vez mais numeroso o ‘povo pela vida’, e a nova cultura do amor e da solidariedade possa crescer para o verdadeiro bem da cidade dos homens. (item 101)

Nos empenhemos, pois, na construção das bases de uma nova civilização, do Amor e da Vida, que conjugue Verdade e Liberdade, Justiça e Direito, da qual advirão Paz e Prosperidade, respeitando a vida e dignidade de todos, desde o início da existência, com a concepção, até a morte natural.
Sejam bem vindos a semana da vida e o dia do nascituro!




Paulo Silveira Martins Leão Jr.
Presidente da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro
____________


1 Discurso durante a Vigília de Oração no VIII Dia Mundial da Juventude (14 de agosto de 1993), II, 3: AAS 86 (1994), 419.
2 Mensagem para o Dia Mundial da Paz 1977: AAS 68 (1976), 711-712.








Outros link´s que abordam o mesmo assunto:
http://www.portaldafamilia.org/datas/nascituro/diadonascituro.shtml - Portal da Família
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nascituro - Wikipédia busca
http://www.direitonet.com.br/dicionario_juridico/x/54/66/546/ - Direito Net
http://www.ufsm.br/direito/artigos/civil/gravida.htm - Mulher grávida e os direitos do Nascituro

Artigos CNBB
A ORIGEM DA VIDA DO SER HUMANO E O ABORTOTexto 57 - Igreja e Bioética
Pastoral FamiliarComissão Episcopal para a Vida e a Família
O NascituroTexto 55 - Igreja e Bioética

domingo, 7 de outubro de 2007

Correria demais, espiritualidade de menos?
(Rosangela Tamaoki - Londrina/Pr)

Hoje em meio a mil papéis, querendo transformar o dia em 48 horas, tive um momento de pane... Parei... Entrei em choque... Algo estava errado... Não era possível que no meu desejo de cumprir a minha missão, de fazer jus ao meu chamado, a minha vocação... Eu tinha virado uma máquina de execuções...
Não acreditava que de repente também nas “minhas coisas de Igreja”, a correria tinha me alcançado.A falta de tempo já era desculpa para não sair com meu marido, conversar com meus filhos, telefonar para os meus amigos... Os meus livros ficaram esquecidos num canto qualquer... Não havia nem mesmo sobrado tempo para os meus momentos preciosos de paz com Meu Deus e Senhor! O repouso necessário para me refazer... Como silenciar a minha alma, em meio a essa correria, a essa agitação?!
Não, não posso me perder assim... E num momento de lucidez percebi que a hora era agora... Não poderia deixar tudo me envolver a ponto do essencial ter ficado de lado...
Não podia continuar transformando a minha missão num fardo, num peso que me faz arrastar pelos dias afora, que me faz agir simplesmente para cumprir tarefas...escalas... sem ardor... sem a alegria de servir, mas com o peso do “tenho que fazer...”.
Precisava urgentemente retornar ao caminho certo... descobrir as verdades necessárias... viver a verdadeira vida...
Parei no tempo... Ousei empurrar os papéis de lado... esqueci as escalas de trabalho... a agenda não me importei em deixar esquecida na mesa... E saí... Meus passos que antes eram acelerados, agora iam lentos, mas seguros... sabiam aonde me conduzir... sabiam aonde estava o meu oásis...
E Ele estava ali a me esperar como sempre, de braços abertos naquele sacrário, que a luz acesa iluminava a minha escuridão... e a frase surgiu na minha mente como num letreiro de néon: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Tudo agora parece ter sentido, ali ajoelhada aos pés do meu Deus e Senhor, eu encontro as minhas respostas... Eu deposito o meu cansaço, meu fardo já não é tão pesado e as horas já não correm tanto, tudo parece estar parado no tempo...
Minhas mãos se unem em prece, mas da minha boca não saem palavras, elas gritam no meu coração... Fico ali esquecida no tempo, envolta pela paz que vem do Senhor, essa paz que meu ser ansiava em meio à correria.Vou me refazendo e meu corpo vai tomando vida, meus ombros já não estão arqueados, meus olhos já não estão embaçados, minha voz já não soa estridente.
E assim como uma “nova criatura” faço o caminho de volta, nada é igual à antes. Sei que tudo estará lá a minha espera, mas sei também que cada coisa tem a sua hora e nela sempre caberá o momento para o meu Senhor e Meu Deus!!
Aprendi que se a minha correria for demais, a minha espiritualidade será de menos. E isso em coisas da Igreja, decididamente não combinam...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Mensagem do dia

Eu estou tentando aprender...
que ter uma criança adormecida nos braços
é um dos momentos mais pacíficos do mundo

Eu estou tentando aprender...
que ser gentil é mais importante
Do que estar certo

Eu estou tentando aprender...
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
quando não tenho a força
para ajudá-lo de alguma outra forma

Eu estou tentando aprender...
que não importa quanta seriedade
a vida exige de você
Cada um de nós precisa de um amigo
brincalhão para se divertir juntos

Eu estou tentando não esquecer...
que os passeios simples com o meu pai
nas noites de verão quando eu era criança,
fizeram maravilhas para mim,
quando me tornei adulto
que deveríamos ser gratos a Deus
por não nos dar tudo que lhe pedimos;
que dinheiro não compra classe;
que são os pequenos acontecimentos diários
que tornam a vida espetacular;
que debaixo da “casca grossa”
existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada
que Deus não fez tudo num só dia;
o que me faz pensar que eu possa?
que ignorar os fatos não os altera;
que o AMOR, e não o TEMPO,
é que cura todas as feridas
que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas está permitindo
que essa pessoa continue a magoar você;
que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa, é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
que cada pessoa que a gente conhece,
deve ser saudada com um sorriso;
que ninguém é perfeito
até que você se apaixone por essa pessoa;
que as oportunidade nunca são perdidas;
alguém vai aproveitar as que você perdeu.
que quando o ancoradouro se torna amargo,
a felicidade vai aportar em outro lugar;
que um sorriso é a maneira mais barata
de melhorar sua aparência
que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;
que não posso escolher como me sinto,
mas posso escolher o que fazer a respeito;
Que todos querem viver no topo da montanha,
mas toda felicidade e crescimento ocorre
quando você está escalando-a;
que quanto menos tempo tenho,
mais coisas consigo fazer
que só se deve dar conselho em duas ocasiões; quando é pedido
ou quando é caso de vida ou morte;
(Recebi sem autoria)

Fonte: www.coralsjbatista.com.br

Sugestão para o dia das Crianças




O Kairós para Crianças com o tema “Deus ama você!”, realizado no dia 08 de julho de 2007 na Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP), virou DVD!Foi um domingo inteiro de louvor para crianças com muita música, dança, oração e adoração ao Santíssimo Sacramento.


Teve a participação da Turma da Arca, da Cia. de Artes da Canção Nova, da Déia, do Pitter, do Janjão, da Ratinha e da Tia Adelita!Agora você pode ter tudo isso em sua casa! É um ótimo presente para o Dia das Crianças.

Dica de encontro...

A ecologia


a) Para ler:
Salmo 104(103), em dois coros
b) Para conversar
1. Você gosta de contemplar a natureza?
2. O que faz para conservar a natureza sempre bonita?
3. O futuro da Terra depende de nós? sim, não, por quê?
c) Para saber
A palavra ecologia vem do grego e estuda as relações entre os sere vivos e o meio ambiente onde vivem, bem como as influências de um sobre o outro e vice-versa. Por exemplo: as rãs comem insetos; se eu diminuir a quantidade de rãs, vai aumentar a quantidade de insetos.
Nós muitas vezes destruímos a natureza em vez de conservá-la e melhorá-la. Por que fazemos isso? Há muitas razões: preguiça, mau exemplo dos mais velhos, comodismo, ignorância do assunto. É preciso saber que da ecologia depende o futuro de nosso planeta. Se continuarmos a poluí-lo e a destruir tudo, vamos quebrar de vez o pouco que está restando na natureza.
Deus criou este mundo para nós sem poluição e com tudo funcionando bem. Cabe a nós não só conservá-lo bom, mas até melhorá-lo.
As grandes firmas poluem tudo e acabam com a ecologia no local onde se instalam. É preciso unir as nossas forças para alertarmos as pessoas e as autoridades sobre o assunto. Pelo menos deveríamos tentar.
d) Para viver
Plante algumas flores, ou árvore, ou hortaliças em sua casa. Não destrua as plantações e as árvores. Cuide bem das maravilhas que Deus colocou neste mundo para nosso bem! E assim, estaremos deixando um mundo "novinho em folha" para os nossos filhos, netos e bisnetos.
e) Para fazer
Plante algum tipo de vegetal nesta semana, ou tente recuperar algum que está morrendo por falta de cuidados.
f) Para rezar
O Salmo 8.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A Dinâmica é...

Presente de Amigo
Objetivo:
Enaltecer qualidades dos integrantes do grupo.
Quantidade de Participantes:
10 a 30 pessoas
Material:
Lápis e papel para os integrantes
Tempo Estimado:
30 minutos

Desenvolvimento:
O coordenador divide o grupo em subgrupos de quatro a seis integrantes e, em seguida, expõe o seguinte: "Muitas vezes apreciamos mais um presente pequeno do que um grande. Muitas vezes ficamos preocupados por não sermos capazes de realizar coisas grandes e negligenciamos de fazer coisas menores, embora de grande significado. Na experiência que segue, seremos capazes de dar um pequeno presente de alegria para alguns integrantes do grupo." Prosseguindo, o coordenador convida os integrantes para que escrevam mensagens para todos os integrantes de seu subgrupo. As mensagens devem ser da seguinte forma:

a) Provocar sentimentos positivos no destinatário com relação a si mesmo;
b) Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da pessoa ao invés de características muito genéricas;
c) Indicar os pontos positivos da pessoa dentro do contexto do grupo;
d) Ser na primeira pessoa;
e) Ser sinceras;
f) Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do remetente.

As mensagens são dobradas e o nome do destinatário é colocado do lado de fora. Então elas são recolhidas e entregues aos destinatários. Depois que todos tiverem lido as mensagens, segue-se a conclusão da dinâmica com um debate sobre as reações dos integrantes.

Mês de Outubro, mês missionário - Sugestões para este mês!

Caríssimos amigos catequistas,
Durante todo o mês de setembro disponibilizei em algumas comunidades do orkut apostilas para que os catequistas se preparassem com antecedência para melhor trabalhar com as turmas de este mês que é muito especial.
Foi determinado um prazo de validade no qual os que conseguiram adquirir com antecedência, espero que estejam realmente trabalhando melhor este mês missionário. Enfim, como sempre brasileiro dá seu jeitinho, venho disponibilizar novamente o material no nosso blog, para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de adquiri-lo e assim trabalhar na catequese a importância e a valorização do trabalho missionário.
Logo abaixo vocês encontraram link que levará você a apostila desejada pronta para o download. A apotila é acompanhada de mais dois arquivos, o anexo que é de extrema importância e o relatório de avaliação da apostila, afim de que vocês possam me ajudar com as suas opiniões de como está o material, o que poderia ser melhorado, sugestões de temas, dinâmicas, cantos, e o mais importante a maneira como vocês fizeram as suas adaptações para a realidade de sua comunidade.
Lembre-se: AS EXCEÇÕES CITADAS NO MATERIAL PODEM SER ADAPTADAS CONFORME A SUA REALIDADE. NÃO É PARA SER LIDO DURANTE A CATEQUESE. O MATERIAL É EXCLUSIVO PARA ESTUDO DO CATEQUISTA E APROFUNDAMENTO DO TEMA.
Espero que ainda possam trabalhar com suas turmas. Fique atento no momento do download, pois temos material para as turmas de crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Um forte abraço e um ótimo proveito!
Aguardo o retorno do relatório.
OBS: encaminhar para o endereço de e-mail solicitado na apostila.


Apostila para turmas de jovens e adultos: http://www.baixa.la/arquivo.php?id=6808764
Anexo deste material para jovens e adultos: http://www.baixa.la/arquivo.php?id=9159000
Relatório para avaliação do material de jovens e adultos: http://www.baixa.la/arquivo.php?id=4896909

Apostila para trabalhar com crianças de Pré, 1ª Eucaristia, Adolescentes e Coroinhas: http://www.baixa.la/arquivo.php?id=7738357
Anexo deste material: http://www.baixa.la/arquivo.php?id=3660139
Relatório de avaliação do material: http://www.baixa.la/arquivo.php?id=6559240

Semana da Vida, um clamor de esperança


Há mais de 12 anos, exatamente no dia 25 de março de 1995, na Solenidade da Anunciação do Senhor, o Papa João Paulo II, publicava a Carta Encíclica Evangelium Vitae (O Evangelho da Vida), face à crescente “multiplicação e agravamento das ameaças à vida das pessoas e dos povos, sobretudo quando ela é débil e indefesa” (cf. EV, 4).

A Arquidiocese de Campinas, fiel ao mandamento deixado por Jesus de Nazaré, o Cristo, Deus da Vida, vê com perplexidade a cultura de morte se alastrando e a passividade com que a sociedade assiste e aceita a imposição dessa criminosa intenção.

Por isso, reafirma sua posição pelo direito natural à Vida, conclamando a todos para assumirem em Comunhão e Co-responsabilidade a Semana Nacional da Vida, de 1º a 08 de outubro, e o Dia do Nascituro, aprovado pela 43ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil - CNBB, em 2005. Essa Semana da Vida quer ser um Clamor de Esperança no seio da sociedade que caminha contra os valores do Reino e a proliferação de uma mentalidade assassina.

A busca desenfreada por riquezas materiais reforça o individualismo e o hedonismo que nos fazem reféns da nossa própria ambição. Não é possível servir a dois senhores, a Deus e aos ídolos, porque ou odiará a um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro (cf. Mt 6,24).

Queremos chamar à razão os Poderes constituídos do Brasil, nas suas várias instâncias, para que assumam o direito e garantia de vida plena do povo como princípio moral e ético. Não admitimos mais a morte e o descaso para com milhões de seres humanos pela insensibilidade e insensatez de políticos e pessoas corruptas, que desviam milhões e até bilhões que deveriam ser usados na saúde, educação, moradia, trabalho, lazer, enfim, na promoção da dignidade dos pobres e excluídos.

Não tem sentido humano a discussão pela legalização do aborto, tornando-o um crime institucionalizado. Se existe gravidez indesejada é porque não existe uma adequada orientação familiar e uma formação educacional capaz de mostrar aos jovens o verdadeiro valor da vida.

A violência cresce assustadoramente e empurra as pessoas com algum poder aquisitivo a buscar segurança em condomínios fechados, carros blindados, tecnologias... Outras, mais pobres, sobrevivem como podem em meio ao fogo cruzado da violência urbana. E todos precisam lutar e rezar para não serem as próximas vítimas.

O narcotráfico avassala a juventude. Quantos jovens perdendo a vida por nada! Quantas famílias desmoronadas pelo vício! A quem interessa manter o tráfico e a impunidade? Quem verdadeiramente está se beneficiando com isso? Temos claro que os adolescentes e os jovens são as maiores vítimas desse sistema perverso e excludente, fazendo com que se perca o dom maior que Deus lhes deu: a Vida.

Juntem-se a essas tantas outras situações de morte que ameaçam nosso povo. Por isso, nesta Semana da Vida queremos convidar a cada um para reconhecer o dom da vida como o mais precioso que Deus nos deu. Mulheres e homens, criados à imagem e semelhança de Deus, iguais em dignidade, devem assumir o seu papel de construtores de uma sociedade justa, solidária e fraterna.

É na família, célula da sociedade e pequeno santuário da vida, o lugar onde se constrói a civilização do amor. Cabe aos pais e responsáveis oferecer aos filhos uma educação integral, voltada para a cidadania e a dignidade da vida, baseada nos valores cristãos.

Em nome do Deus da Vida, rico em misericórdia, de Jesus Cristo, seu Filho Unigênito que se fez homem para nos salvar, e do Espírito Santo, fonte do Amor, com a proteção da Mãe Imaculada e seu esposo São José, conclamo a todos, especialmente os cristãos católicos da Arquidiocese de Campinas a que se empenhem, incondicionalmente, na promoção da vida em qualquer condição e estado de desenvolvimento, condenando como ofensa grave à dignidade humana qualquer ato ou iniciativa que atentem contra ela.


Dom Bruno Gamberini / Arcebispo de Campinas-SP