- favorecer a cada catequista o seu próprio crescimento e realização, acolhendo a proposta de Deus e sentindo-se pertencente a uma comunidade;
- capacitar os catequistas como comunicadores e no uso adequado dos meios de comunicação (jornal, TV, Internet, rádio, etc...), a fim de que "saibam transmitir o Evangelho com convicção e autenticidade, para que esta palavra viva se torne luz e fermento em meio à sociedade atual" (DGC 237);
- preparar os catequistas para desenvolver as tarefas de iniciação, de educação e de ensino e para que sejam autênticos mistagogos da fé;
- ajudar na busca de maior maturidade na fé, conscientizando para a importância de uma clara identidade cristã;
- "mostrar quem é Jesus Cristo: sua vida, seu ministério, e apresentar a fé cristã como seguimento de sua pessoa" (DGC 41);
- preparar animadores que atuem em diferentes níveis: nacional, regional, diocesano e paroquial;
- desenvolver uma educação da fé que ajude a fazer a inculturação da mensagem e a compreender as aspirações humanas dos interlocutores da catequese.
- dar condições para que o trabalho dos catequistas desenvolva a dimensão ecumênica e o diálogo inter-religioso, com plena fidelidade à doutrina da Igreja.
3.2.2 Finalidades
§ 255. O Catequista bem formado capacita-se para:
- comunicar e transmitir o Evangelho com convicção e autenticidade (cf DGC 237);
- tornar-se um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, comprometendo-se a viver e trabalhar na construção do Reino de Deus;
- assumir uma espiritualidade de identificação com Jesus Cristo, sustentada pelo testemunho quotidiano de justiça e solidariedade, pela palavra de Deus, pela Eucaristia e pela missão;
- crescer de forma permanente na maturidade da fé, com clareza de fé, de identidade cristã e eclesial, e com sensibilidade social (cf DGC 237 a);
- engajar-se na comunidade eclesial e assumir a consciência de que é em nome da Igreja que transmite o Evangelho;
- saber adaptar a mensagem às culturas, às idades e às situações sociais, culturais e existenciais (cf DGC 236);
- assumir na catequese as dimensões da palavra, da memória, e do testemunho (cf MPD nº 8-10);
- proporcionar o gosto pela palavra de Deus e fazê-la ecoar e repercutir na vida da comunidade;
- dialogar com outros cristãos, outras religiões e culturas.
§ 259. A formação catequética necessita perceber as riquezas, bem como os limites pessoais de cada educador da fé e sua capacidade de trabalhar em equipe. Deve dar-lhe consciência de que falará em nome da Igreja e que para isso, é preciso estar integrado numa comunidade. A formação proporciona conhecimentos para desenvolver os conteúdos, ajudar a criar um espírito de alegria e de esperança para superar os desafios, as tensões e medos. Um catequista bem preparado, que sente ter sucesso no que faz, estará menos propenso a desistir.
§ 260. A missão do catequista exige alicerces firmes. Por isso a formação necessita atender animadores que atuam em diferentes níveis: nacional, regional, diocesano e paroquial.